
O sal me lambe as entranhas
E apaga qualquer sofrimento
O mar é azul
Meus pés
Marcam na areia
O encontro do acaso
Construo castelos
Ao vento
Ah eu quero navegar sem âncora
Me atirar ao fundo do oceano
Livre me farei perguntas
Solta me trarei respostas
E o sal
No canto da boca
Vai embora
Um comentário:
Anna, sempre encontro aqui uma poesia viva e estimulante, cheia de delicadezas e cor âmbar.
E sempre recebo teus comentários tão gentis. Você sempre se coloca em tuas leituras tb. Em comum, sempre, a música, os versos. Uma alegria!
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