27.8.10

OUTRA ONDA



O sal me lambe as entranhas

E apaga qualquer sofrimento

O mar é azul

Meus pés

Marcam na areia

O encontro do acaso

Construo castelos

Ao vento

Ah eu quero navegar sem âncora

Me atirar ao fundo do oceano

Livre me farei perguntas
Solta me trarei respostas

E o sal

No canto da boca

Vai embora

Um comentário:

Anônimo disse...

Anna, sempre encontro aqui uma poesia viva e estimulante, cheia de delicadezas e cor âmbar.
E sempre recebo teus comentários tão gentis. Você sempre se coloca em tuas leituras tb. Em comum, sempre, a música, os versos. Uma alegria!