O negro
Abraça
O tronco
E sangra
O chicote
Corta
O couro
E Costura
As grades
Gritam
Gemem
Grunhem
E um sol
Aponta
Dentro
Dos olhos
O amanhã
Azul
Sedento
Por suor
Livre
A escorrer
Na pele
Negra
O sal
Da vida
.
O negro
Semeia
A semente
E sorri
A água
Apazigua
A alma
E a alimenta
As pombas
Pairam
Pousos
Poéticos
E uma lua
Recolhe
Fora
Das mãos
O ontem
Cinza
Minguado
Por seca
Acorrentada
A marcar
Na pele
Negra
O doce
Da morte
Tá tudo aceso em mim! "Estamos no reino da palavra, e tudo que aqui sopra é verbo"
21.8.10
19.8.10
18.8.10
ESTIRPE
Dei um passo
Rumo ao insustentável
Tive convicção
Ao longe
Avistei
No espelho
Meus olhos
Distingui:
ao invés de pés,
asas!
Rumo ao insustentável
Tive convicção
Ao longe
Avistei
No espelho
Meus olhos
Distingui:
ao invés de pés,
asas!
17.8.10
EIXO
Eu
No meu centro
Inacabado
À sombra
Do futuro
Essa nuvem
Carregada
De imagens
Ao som de um disco
Ininterrupto
Respiro
Expiro
Aspiro
Mundos
Mundos
E mundos
A cabeça não dorme
O coração não descansa
Operários
Sagrados
Em territórios mundanos
A lua pisca
Para informar
Que está viva
Viva
Dentro
Daquilo que mato
Por subir em tentação
Sem salto
No meu centro
Inacabado
À sombra
Do futuro
Essa nuvem
Carregada
De imagens
Ao som de um disco
Ininterrupto
Respiro
Expiro
Aspiro
Mundos
Mundos
E mundos
A cabeça não dorme
O coração não descansa
Operários
Sagrados
Em territórios mundanos
A lua pisca
Para informar
Que está viva
Viva
Dentro
Daquilo que mato
Por subir em tentação
Sem salto
15.8.10
AZULZIM
SOLAR
O astro rei
Se põe
Majestoso
Na frente
Dos meus olhos
Não se acovarda
Diante
Meu suspiro
Cambaleante
Seu brilho
Me ofusca
Sinto-me
Gueixa
E a estrada
Roda
Minha contemplação
Ele puro
Fogo
Eu corrosiva
Água
Nessa tarde
Que anoitece
E aqui
Dentro
Acontece
Se põe
Majestoso
Na frente
Dos meus olhos
Não se acovarda
Diante
Meu suspiro
Cambaleante
Seu brilho
Me ofusca
Sinto-me
Gueixa
E a estrada
Roda
Minha contemplação
Ele puro
Fogo
Eu corrosiva
Água
Nessa tarde
Que anoitece
E aqui
Dentro
Acontece
Assinar:
Postagens (Atom)