No escuro
Do expediente
Haviam sonhos
Que lustravam
Balcões
De padaria
No escuro
Do expediente
Havia sol
Nos batons
E badulaques
Das meninas
Que faziam-se mulheres
Enquanto meninas
E era tanta festa
Silenciosa
Que de um trovão
Inesperado
Brotava lágrima
3 comentários:
Uma experiência instigante essa de colocar nossos textos pra dialogar, não? É como se eles realmente criassem vida.
Ao postar uma das fotos do encontro, vc falou sobre a poesia que nasce do abraço. Acho que, no nosso caso, a poesia levou ao abraço.
Muito obrigada, querida!
Nossa, lindo. Muito sensível.
Boa semana.
Que os abraços poéticos sigam existindo feito estes clarões de Anna, relâmpagos prá lá de poéticos!!
Um beijo
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