26.12.11

TEMPESTADE

Ouço trovões
Nessa tarde
Molhada

É o coração do céu
Que em aquarela
Borra a paisagem
Que pintei
Nos seus olhos

E enquanto a água desmorona
Lá fora
Reconstruo-me
Dentro

2 comentários:

carmen silvia presotto disse...

Que beleza de poema, estava de férias e retornardo chego aqui e me encontro com novos poemas, bom isso.

Beijos Anna, carinho e boa semana.

Carmen.

carmen silvia presotto disse...

*ops retornando. (corrijo).