18.6.10

UTOPIA


Quando voltava para casa
A corrupção dormia
Era um silêncio
Como se ela não existisse
Tão bela a paisagem

O frio
Passeava tranquilo
Por entre concretos
Meus olhos
Percorriam frenéticos
Em 360º
A cidade que não piscava

Quando voltava para casa
Deixei para trás
Um rastro
De esperança

Um comentário:

Luiz Calcagno disse...

Esperança fria e seca como as batidas de um coração aflito.