26.9.07

UM AVESSO


* resposta ao senhor Mateus Dounis


Não sei que assado
De perto

Não pode ainda revelar

E assim acolher

Mas eu posso Fugir
Do que me "inerta"
Ou tudo atrai


E perco aprisiono

"A sensibilidade
_ graça da vida_"

E minhas coragens guardo

Percebi que

O imperfeito
E ainda o erro
Sim, são conceitos


Que nada
Se evapora
Se constroi


"Buscando sentido à esperança"


E que ainda no menos perfeito

Feito de pura plástica
No olhar hipnotiza

Por se entregar ao feio


Um comentário:

Lídia Benjamim disse...

"a charada sincopada que ninguém da roda decifra nos serões de província".

Viva Pessoa!
Viva você!