3.5.07

UMA UNHA ARRANHANDO O PEITO: SAUDADE


Se soubesse
Da saudade
Buraco
Vazio
No meu peito
Não me enterrava lento

Se soubesse
Do amor
Mar
Céu
No meu coração
Não me congelava tanto

Se soubesse
Da precisão
Relógio
Morte
Na minha vida
Não me emudecia canto

Se viesse
Saberia
Dos rumores
Pranto
* Com o auxílio luxuoso da criatividade talentosa do artista e amigo Mário Júnior:

2 comentários:

Anônimo disse...

Hey, muito linda essa poesia.
Faz logo a inscrição no Sesc.Eles estão premiando poetas...e 30 poesias serão escolhidas para um livro.
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Um super beijo moça!

lisa disse...

Ah Ana... se soubessemos o quanto o ser humano é criativo, não os submestimariamos nunca... Adorei seu espaço.

Lisa

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