Os dedos
Deslizavam
Pelas teclas
Do computador
Como em um piano que ressoa
Pela sala
Pela casa
Pela rua
Pelo bairro
Os dedos escreviam
Palavras
Como notas
Musicais
E a canção era o silêncio
Pela cidade
Pelo país
Pelo universo
Pelo corpo
Habitado por letras
E palavras
E orações
E nenhuma reza era capaz de salvá-la
Desse mundo
Ela queria se perder no quente
Do pulso
Deslizavam
Pelas teclas
Do computador
Como em um piano que ressoa
Pela sala
Pela casa
Pela rua
Pelo bairro
Os dedos escreviam
Palavras
Como notas
Musicais
E a canção era o silêncio
Pela cidade
Pelo país
Pelo universo
Pelo corpo
Habitado por letras
E palavras
E orações
E nenhuma reza era capaz de salvá-la
Desse mundo
Ela queria se perder no quente
Do pulso
Um comentário:
Conto-te um segredo: para mim, não há nada mais charmoso que escrever poemas em um caderno, no canto do livro.
Mas aquilo que se torna público (vide blog) é sempre feito no "tocar" teclas.
A tecla é meu lapis pós-moderno.
A tela é minha folha pós-moderna.
Mas minhas linhas são por horas românticas.
Nada modernas.
Pode ser démodé, antiquadas.
Mas quem disse que poetar não é?
E quem disse que não o é por ser sempre contemporâneo.
O amor é sempre tema para canção, para linhas .
É sempre atual e antigo.
Amantes são os poetas.
Ainda que não sejamos nós, na vida.
Ah, devaneios...
Beijos cálidos!
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