Travaram, por um dia, o pacto de silêncio corporal: nenhuma palavra, nenhum olhar, nenhum sorriso. Só o grito abafado da distância que relutava em ser necessária nos dias frios de outono, nos dias de faxina quando se busca aquela individualidade que ficou no andar de baixo. Se a vida fosse filme, nesse instante, perceberíamos ao abrir da lente, um só cenário (esse que derruba a teoria do afastamento). Mas não há medida nem traçado para o espaço de um coração a outro, só é visível o buraco: um ponto, uma pinta negra pintando a pele, um incômodo. Mentira.
Arte do talentoso Mário Jr.
http://fotolog.com/mario_quemario
Arte do talentoso Mário Jr.
http://fotolog.com/mario_quemario
2 comentários:
amo.
Nada existe.
Então, tudo existe.
Seu texto me fez refletir algumas coisas que estavam guardadas.
Pensei estarem mortas.
Mas não.
Estavam dormindo.
Saudades loucas**
Postar um comentário