Tá tudo aceso em mim! "Estamos no reino da palavra, e tudo que aqui sopra é verbo"
26.12.11
APAREÇA!
APAREÇA!
MINHA SAUDADE
NÃO PODE ESPERAR
ATÉ CHOREI,
CONFESSO
RENATO LIGOU
CHEGA ÀS CINCO
JÁ ESTOU EM FESTA
E VAI FALTAR
SUA ALEGRIA
NO BRINDE
QUE ANTECIPA O NATAL
APAREÇA!
MINHA SAUDADE
NÃO PODE ESPERAR
PRECISO FALAR
DA VIDA
DO CORAÇÃO
DOS BICHOS
QUE ALONGAM
A CASA
EM ABRAÇOS
APAREÇA!
MINHA SAUDADE
NÃO PODE ESPERAR
A SAUDADE
DOS OLHOS
MINHA SAUDADE
NÃO PODE ESPERAR
ATÉ CHOREI,
CONFESSO
RENATO LIGOU
CHEGA ÀS CINCO
JÁ ESTOU EM FESTA
E VAI FALTAR
SUA ALEGRIA
NO BRINDE
QUE ANTECIPA O NATAL
APAREÇA!
MINHA SAUDADE
NÃO PODE ESPERAR
PRECISO FALAR
DA VIDA
DO CORAÇÃO
DOS BICHOS
QUE ALONGAM
A CASA
EM ABRAÇOS
APAREÇA!
MINHA SAUDADE
NÃO PODE ESPERAR
A SAUDADE
DOS OLHOS
A CHUVA
A CHUVA
VEM
SEM AVISAR
SABE,
ESTOU AQUI
NO SILÊNCIO
MÚSICA
DO MEU CANTO
ASSISTO
AO PRANTO
DESSA TARDE
QUE NÃO É LILÁS
ALIÁS,
SOU A CHUVA
DE AMANHÃ
LÁ
NOS GALHOS
SECOS
DA MADRUGADA
VEM
SEM AVISAR
SABE,
ESTOU AQUI
NO SILÊNCIO
MÚSICA
DO MEU CANTO
ASSISTO
AO PRANTO
DESSA TARDE
QUE NÃO É LILÁS
ALIÁS,
SOU A CHUVA
DE AMANHÃ
LÁ
NOS GALHOS
SECOS
DA MADRUGADA
TEMPESTADE
Ouço trovões
Nessa tarde
Molhada
É o coração do céu
Que em aquarela
Borra a paisagem
Que pintei
Nos seus olhos
E enquanto a água desmorona
Lá fora
Reconstruo-me
Dentro
Nessa tarde
Molhada
É o coração do céu
Que em aquarela
Borra a paisagem
Que pintei
Nos seus olhos
E enquanto a água desmorona
Lá fora
Reconstruo-me
Dentro
PEDIDO
Pediram
Que eu fizesse uma poesia
Que falasse de amor
Mas de amor
Eu não entendo,
Tento
E assim
Viverei
Todos os dias
Com o coração
Nas mãos
Que eu fizesse uma poesia
Que falasse de amor
Mas de amor
Eu não entendo,
Tento
E assim
Viverei
Todos os dias
Com o coração
Nas mãos
OSSO
Um cão rói
O osso
Na silenciosa missão
Que assisto
A divagar
Um cão rói
E o osso
Tende a sumir
Dos meus olhos
O cão e o osso
Em mim
O osso
Na silenciosa missão
Que assisto
A divagar
Um cão rói
E o osso
Tende a sumir
Dos meus olhos
O cão e o osso
Em mim
29.10.11
ZZZZZZZ
seu gingado
elas não dormem!
12.10.11
METAMORFOSE
A moça
De cabelos
Borboleta
Pousa,
Diariamente,
No meu coração
Conclusão:
Sou asas!
E na dela voo
E com ela voo
Nosso casulo
Se há lua,
Pirueta!
PERCEPÇÃO
Ouço Gonzaguinha
E tenho vontades
De chorar
De viver
Ouço Gonzaguinha.
Quisera que também me ouvisse
Nas pulsações
Dos raios
Solares
Sou lua
Na silenciosa
Contemplação
Que do alto
Do alto
Esparrama-se
Na colorida
Miséria
Que enraíza
Independente
E tenho vontades
De chorar
De viver
Ouço Gonzaguinha.
Quisera que também me ouvisse
Nas pulsações
Dos raios
Solares
Sou lua
Na silenciosa
Contemplação
Que do alto
Do alto
Esparrama-se
Na colorida
Miséria
Que enraíza
Independente
Marcadores:
Anna K. Lacerda,
Gonzaguinha,
Poesia
11.7.11
NUM DIA QUENTE
O sol
A pino,
A óleo,
Pinta a tarde
Nao me douro
Pois do céu
Me cubro
Azul
De sombra.
22.6.11
TATUAGEM
Dono das cores
Saiu pelo mundo
A bordar
Pintar
Desenhar
Colorir
...
E criar
Na pele
Das pessoas
Que atravessavam
Suave
Seu caminho
Dono das cores
Das peles
Dos corações
Colore
Desenha
Pinta
Borda
...
Seu mundo
No mundo
De quem acompanha
Seu caminho
Saiu pelo mundo
A bordar
Pintar
Desenhar
Colorir
...
E criar
Na pele
Das pessoas
Que atravessavam
Suave
Seu caminho
Dono das cores
Das peles
Dos corações
Colore
Desenha
Pinta
Borda
...
Seu mundo
No mundo
De quem acompanha
Seu caminho
Marcadores:
Anna K. Lacerda,
Da Cruz Tatoo,
Poesia
9.6.11
FLUXO
O corpo frio
Estendido
No asfalto
Quente
Interrompeu
O trânsito,
Interrompeu
O sol,
Interrompeu
O jantar
E a alegria
Que ainda surgiria
O corpo
Só nao interrompeu
Minha poesia
Estendido
No asfalto
Quente
Interrompeu
O trânsito,
Interrompeu
O sol,
Interrompeu
O jantar
E a alegria
Que ainda surgiria
O corpo
Só nao interrompeu
Minha poesia
29.5.11
GALO
17.5.11
ZITO
Veio de Aimorés
Ensinar que amor és
No sotaque mineiro
Dos ais
Aportou
Na ilha
Do Bras
Nos abraçou.
Veio de Aimorés
E eu aimo
Marcadores:
Anna Karla Lacerda,
José Rezende Jr.,
Poesia
16.5.11
TESE
Tenho amigos
Irmãos
E irmãos
Amigos
Nessa construção
Semiótica
Das andanças,
Pouso-me
Asas
Decolo-me
Garras
E os momentos
De olhos
Bocas
Mãos,
E as saudades
Do coração
Coagulam-me
Em pausa
Contemplo
E a vida
Acorda
De dia.
ESPETÁCULO
De galho
Em galho
Os pássaros
Cumprimentam
O verde
Das folhas
Com silvos
Sincronizados
Se percebem
Meu olhar
Contemplativo,
Nunca saberei
É quando sou tronco
A entender
De céu
E terra
E silêncio
9.5.11
PALPITAÇÃO
Seus olhos miúdos
Até podiam segurar uma lágrima
Mas seu valente coração
Estava destemido
A embrenhar
O presente
No futuro
O menino cresceu
E era chegara a hora
De correr o mundo
O mudo que corria dentro dele
Até podiam segurar uma lágrima
Mas seu valente coração
Estava destemido
A embrenhar
O presente
No futuro
O menino cresceu
E era chegara a hora
De correr o mundo
O mudo que corria dentro dele
18.4.11
PAZ
No meus braços
Dorme
O sono dos anjos,
Privilégio das crianças
No meu canto
Admiro,
Concessão ávida
E a quietude
O momento
Balança.
4.4.11
SILÊNCIO?
Totalmente na sua
Entrava na minha,
Nada me dizia
E por falar em silêncio
Seus olhos recitavam Shakespeare
Em mandarim
Enquanto o telefone
Era torturado
Pela insônia
De uma lâmpada
Amarela
* Recorte de obra da artista Michelle Cunha
Marcadores:
Anna Karla Lacerda,
Michelle Cunha,
Poesia
23.3.11
BAGAGEM
Sou os momentos
Que carrego
Em mim
E eles me alçam
Vôos
Cosemo-nos
Em fios
Multicores
No vai e vem
Tem não tem
Dos trilhos
Da vida
Das dores
Sou os mementos
Que libero
Em mim
E eles me escrevem
Sonhos
Que carrego
Em mim
E eles me alçam
Vôos
Cosemo-nos
Em fios
Multicores
No vai e vem
Tem não tem
Dos trilhos
Da vida
Das dores
Sou os mementos
Que libero
Em mim
E eles me escrevem
Sonhos
16.3.11
ESSA TARDE
Essa tarde
Somos eu
A poesia
E o mundo
Que invento
Essa tarde
A loucura
Beija
A lucidez
De vermelho
Essa tarde
De copo vazio
E olhos cheios
Simplesmente
Acontece
Calma
13.2.11
FÁBULA (para YUKI)
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